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Economia

Há novos rostos nas polícias dos seguros e dos mercados que vão ter de se entender com o polícia dos bancos

Depois dos atrasos dos antecessores (incluindo de Mário Centeno), Fernando Medina deu posse às novas administrações da CMVM e ASF. Falou-se de desafios futuros e houve quem aproveitasse para trocas impressões com o ministro

TIAGO MIRANDA

Em frente a um fundo azul, perante um Salão Nobre repleto daqueles que vão vigiar nos próximos anos ou de outros que ali foram assistir, seis personalidades alinharam-se para uma tomada de posse rara, por ser tão numerosa, esta segunda-feira, 28 de novembro. São os seis novos rostos do poder de duas das autoridades de supervisão financeira portuguesas: a Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Vão compor administrações que estão incompletas desde pelo menos 2019.

Também já há nomes para a renovação da cúpula do Banco de Portugal, mas esses tomam posse só na terça-feira e em separado – é só mais uma entre as muitas diferenças entre, de um lado, o supervisor bancário e, do outro, as autoridades do mercado de capitais e dos seguros. Ainda que uma das referências feitas na sessão desta segunda-feira tenha sido precisamente a de garantir a articulação entre todas.