Fecha-se um ciclo, abre-se outro. É mais do que certo que a bracarense DST não fará parte de uma futura solução para a Efacec. E o Estado não quer manter a empresa nas suas mãos e por isso está a preparar um plano de reestruturação, onde estão vários cenários em aberto, nomeadamente em Processo Especial de Revitalização (PER).
Falhado o negócio com a DST, é preciso viabilizar a empresa para a poder voltar a colocar no mercado, e isso é normalmente feito juntando todos os interessados — com destaque para os credores — à volta da mesa. Por isso também os bancos mais expostos, e mesmo os menos envolvidos, farão parte de uma solução para que a Efacec, cujos capitais próprios estão negativos, não vá à falência. Nas últimas semanas, Finanças e Economia, percebendo que Bruxelas não iria aprovar o negócio como estava, desdobraram-se em reuniões para traçar um caminho alternativo.