Economia

Paz, recuperação económica e transição energética: os desafios de Marcelo para 2023

Já com um olho na próxima Web Summit, Marcelo aproveitou o discurso de encerramento para elencar os desafios do próximo ano e disse querer ter o evento em Lisboa para lá de 2028

JOSÉ FERNANDES

Mais um ano de Web Summit, mais um discurso de encerramento do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Além dos agradecimentos habituais, o chefe de Estado aproveitou para sinalizar quais os desafios para o próximo ano: paz, recuperação económica e transição energética.

“Tantos disseram que não iríamos resistir [após a pandemia]. Resistimos e aqui estamos, agora no meio de uma guerra, mas voltámos a ter sucesso”, começou por referir o Presidente.

E já a apontar para o próximo ano - e para a próxima Web Summit - aproveitou o seu discurso para elencar os desafios que nos esperam em 2023.

“Temos de ter paz em 2023”, afirmou, seguido de uma ronda de aplausos. “Segundo, temos de reconstruir a Ucrânia”, continuou, com mais aplausos.

Mas os desafios não acabam aqui. “Temos de recuperar várias economias e sociedades que estão a sofrer com a elevada inflação e crise económica um pouco por todo o mundo. Temos de acelerar a transição energética. E último desafio - nunca esquecer as alterações climáticas.”

“E por todos esses desafios que vamos enfrentar, precisamos do digital. O digital faz a diferença, muda a vida, mudou a vida durante a pandemia (…) o digital é o que nos está a ajudar a mudar o mundo”, afirmou.

E como a Web Summit gira à volta do digital, Marcelo prometeu marcar presença no Rio de Janeiro na edição do Brasil, em março, e disse que no próximo ano se iria “começar a criar novas estruturas para o futuro da Web Summit [que este ano já teve de ter infraestrutura ‘extra’ montada numa tenda] até 2028 e depois de 2028”.

Esse foi o ano apontado por Paddy Cosgrave, fundador do evento, para ter a Web Summit em Lisboa, mas Marcelo já pensa mais à frente.