Os CTT fecharam os primeiros nove meses do ano com o resultado líquido a crescer 7,6% para 28,3 milhões de euros, mas dois milhões de euros do que no período homólogo de 2021.
Dados revelados, pelos Correios, em comunicado, mostram que os rendimentos operacionais cresceram 8,1%, atingindo 662,8 milhões de euros, mais 49,9 milhões do que no período homólogo.
Um aumento que, explica a empresa liderada por João Bento, é o reflexo do crescimento em todas as áreas de negócio. E detalha: o segmento dos correio e outros gerou 26,6 milhões de euros, mais 8,3%, o Banco CTT cresceu 24,9%, mais 17,9 milhões de euros, os serviços financeiros e retalho mais 11,23% para 4 milhões de euros, e o Expresso e Encomendas, aumentou 0,8% para 1,4 milhões.
Se o segmento dos Correios tradicionais foi “positivamente influenciado" pelo crescimento do negócio base de soluções empresariais (+38,9 milhões de euros) e pela consolidação da NewSpring Services (+14,6 milhões de euros), acabou penalizado pelo decréscimo acentuado dos rendimentos do correio internacional de entrada (-12,6 milhões de euros). E explica porquê: o fim da isenção de IVA em produtos extracomunitários de menor valor, que ocorreu a partir de 01 de julho de 2021, teve um impacto negativo no segmento internacional.
O Banco CTT, destaca a empresa, registou um aumento de 24,9% nos rendimentos operacionais, que subiram 18 milhões de euros para 90 milhões de euros. O “desempenho comercial do Banco CTT continuou a permitir o crescimento dos depósitos de clientes para 2.296,0 milhões de euros (+8,2% face a dezembro de 2021) e do número de contas para 591 mil contas (mais 18 mil do que em dezembro de 2021)”, refere a nota dos Correios.
Os títulos da dívida pública (Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Crescimento) apresentaram rendimentos de 19,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 2,1 milhões de euros (+12,2%)” face ao período homólogo.
Se os resultados operacionais cresceram, os gastos operacionais também. Aumentaram 9,2% (52,4 milhões de euros) para 619,8 milhões. Os gastos com pessoal cresceram 4,2 milhões (+1,6%) face ao período homólogo, essencialmente na área de negócio de Correio e outros (+4,2 milhões). Mas é a aquisição da NewSpring Services que justificam os aumentos dos gastos com pessoal, se não teria havido uma queda.
Os CTT explicam que “excluindo a alteração do perímetro de consolidação, estes gastos teriam diminuído 4,5 milhões de euros (-1,7%), em resultado das medidas de aumento de produtividade e foco na eficiência operacional”.
Também os “gastos com fornecimentos e serviços externos aumentaram 14,1 milhões de euros (+6,0%) face ao período homólogo, quer pelo efeito inorgânico da aquisição da NewSpring Services” quer “pelo crescimento do negócio”, incluindo “gastos diretos, impactados pelo efeito das eleições”, pelas “parcerias” e “pelo material de apoio à venda”, pelo “trabalho temporário” e “recursos físicos e tecnológicos”.
É, explica a empresa liderada por João Bento, o reflexo do crescimento em todas as áreas de negócio. E detalha, o correio e outros gerou 26,6 milhões de euros, mais 8,3%, o Banco CTT cresceu 24,9%, mais 17,9 milhões de euros, os serviços financeiros e retalho mais 11,23% para 4 milhões de euros, e o Expresso e Encomendas, aumentaram 0,8% para 1,4 milhões.