A campanha do milho ainda vai a meio mas as quebras na produtividade, provocadas pelo excesso de calor na altura da floração, poderá resultar em perdas até 15% nas quantidades produzidas, em comparação com o ano passado.
Os dados ainda são provisórios, como faz questão de sublinhar Jorge Neves, presidente da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), mas tudo indica que “este ano, apesar de termos cultivado as mesmas áreas de 2021, iremos ter muito menos produtividade por hectare”. Tudo porque “as elevadas temperaturas sentidas no final de maio e, depois, em meados de julho, afetaram primeiro as sementeiras e depois a floração, e as quebras estimadas na produção deverão andar ali na casa dos 10%, em média, mas poderão chegar, no pior dos cenários, aos 15%”, nota o mesmo responsável.