A três meses do final do ano, as obras de melhoria do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), em Lisboa, nas quais a ANA prevê investir entre €200 milhões e €300 milhões, ainda não arrancaram, nem estão autorizadas. E fazê-las irá demorar mais de meio ano, admite a concessionária dos aeroportos portugueses. A urgência é grande, já que o aeroporto da capital esteve neste verão com uma procura quase ao nível de 2019 e em 2023 irá rejeitar voos, como já anteviu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.
É um investimento relevante, uma vez que irá permitir aumentar a fluidez dos passageiros e o número de mangas e reduzir o atraso nos voos, que tanto marcou este verão. Na prática, o investimento servirá para melhorar a operacionalidade do AHD e o conforto dos passageiros. Os constrangimentos afetam todas as companhias aéreas, com especial destaque para a TAP.