Representantes de três sindicatos da banca saíram esta manhã da reunião com a ministra da Segurança Social com duas “pequenas garantias” mas de mãos a abanar quanto à sua reivindicação principal: o “suplemento extraordinário” que será pago em outubro destina-se exclusivamente aos reformados da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações, e não abrange quem recebe pensões exclusivamente de fonte privada.
“Não aceitamos isto”, garantiram ao Expresso Cristina Damião e António Fonseca (Mais Sindicato), Helena Carvalheiro e Gentil Louro (Sindicato dos Bancários do Centro) e Mário Mourão (Sindicato dos Bancários do Norte e secretário geral da UGT). Próximo passo: bater à porta do Presidente da República, primeiro-ministro e Provedoria de Justiça, para os sensibilizar para o que consideram ser uma “discriminação”. E, se necessário, para o Tribunal Constitucional. “Não desistiremos. Temos muita esperança nos órgãos de soberania”.