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CIP e AEP alinhadas sobre apoios às empresas: "Vão no sentido certo" mas "pecam por tardios"

António Saraiva, da CIP, e Luís Miguel Ribeiro, da AEP, criticam a ausência de medidas de redução da carga fiscal no pacote de apoios às empresas que foi anunciado esta quinta-feira pelo Governo

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As medidas vão “no sentido certo” para dar resposta às preocupações dos empresários, mas “pecam por tardias” e “em alguns casos, os montantes são, claramente, insuficientes”. Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP - Associação Empresarial de Portugal, e António Saraiva, presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, estão em sintonia na avaliação que fazem do novo pacote de apoios às empresas, apresentado esta quinta-feira pelo ministro da Economia, António Costa Silva.

O Governo aprovou e apresentou um pacote de apoios avaliado em 1400 milhões de euros, com medidas que incluem uma linha de crédito, reduções de impostos, reforço dos subsídios para a compensar a subida do preço do gás e apoios à formação qualificada de trabalhadores.

“Vai no sentido certo no que respeita a dar resposta às preocupações que têm sido levantadas pelos empresários, mas a questão da celeridade e da eficácia na resposta continua a suscitar dúvidas”, comenta Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP - Associação Empresarial de Portugal.