A pandemia parece estar a ficar para trás, mas o teletrabalho não. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados na semana passada, mostram que, no segundo trimestre deste ano, 958,6 mil trabalhadores, 19,6% do total da população empregada - repartidos quase meio por meio entre homens e mulheres (49,4% e 50,6%, respetivamente) -, exerciam funções a partir de casa e com recurso a tecnologias de informação e comunicação, ou seja, em teletrabalho.
Com várias empresas a apostarem num regime hibrido, combinando o trabalho presencial e remoto, um terço (33%) destes profissionais trabalhou sempre a partir de casa. Quem são estas pessoas? A análise do Expresso aos dados do INE mostram que são sobretudo profissionais com ensino superior, perto de metade têm 45 ou mais anos, concentrando-se na região de Lisboa e no Norte do país. Mas não só.