As empresas que oferecem serviços de criptomoedas licenciadas pelo Banco de Portugal (BdP) estão, na prática, impedidas de usar os bancos nacionais depois de todos lhes terem fechado a porta ao encerrarem-lhes, desde o início de 2022, as contas. O que está a suscitar críticas junto das empresas que pediram licença junto do supervisor: estas dizem que os bancos estão, na prática, a partir do princípio que a supervisão do supervisor terá falhas. Do lado da banca, a defesa é que há políticas de gestão de risco que permitem a recusa dos clientes, e a Caixa Geral de Depósitos diz mesmo que o problema é que a supervisão prevista sobre estas entidades é pouco abrangente.
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Bancos a fechar contas a empresas cripto? “É um atestado de desconfiança” ao Banco de Portugal
Bancos não aceitam contas abertas por empresas supervisionadas pela autoridade bancária que atuam no mercado dos criptoativos. CGD defende que a supervisão prevista na lei é pouco abrangente. Reino Unido e Lituânia recebem contas recusadas no país