Burla qualificada: é este o crime de que o Banco Espírito Santo foi acusado oito anos depois da sua derrocada, determinada a 3 de agosto de 2014. O aumento de capital realizado meses antes da resolução - iniciado em maio e concluído em junho - é o motivo para esta acusação do Ministério Público, sendo que para os acionistas, que perderam tudo há oito anos, só agora deixaram de pagar em definitivo aos bancos as comissões pela custódia das ações, mas podem vir agora problemas para a realização das menos-valias com eventuais vendas.
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BES caiu há exatamente oito anos (e só agora é acusado de ter burlado os acionistas)
Já condenado pelo Banco de Portugal e pela CMVM, mas com coimas de 13 milhões perdoadas, o BES viu chegar uma acusação do Ministério Público. Um contratempo para uma entidade que tem responsabilidades de 7,3 mil milhões de euros por saldar e apenas 174 milhões de ativos