Facto antigo: o Novo Banco vendeu imóveis com perdas, já que os valores de venda foram inferiores aos valores registados no balanço no banco, mesmo após o reconhecimento antecipado de prejuízos através da constituição de imparidades.
Facto novo: houve ativos comprados por terceiros ao Novo Banco que já foram revendidos (alguns no dia a seguir à transação). E, nessas operações, os compradores obtiveram mais-valias. E generosas.
Esta é uma das conclusões retiradas pelo Tribunal de Contas na sua segunda auditoria ao Novo Banco, que foi divulgada esta terça-feira, 12 de julho, em que são atiradas farpas à gestão do banco, mas também ao Governo de António Costa e ao Banco de Portugal, e que motivam fortes respostas do supervisor e do Fundo de Resolução.