Economia

Rendas da habitação no primeiro trimestre aumentaram 6,4%

Entre janeiro e março, a renda mediana dos 23.934 novos contratos de arrendamento de casas em Portugal atingiu 6,16 euros por metro quadrado, menos que no último trimestre de 2021, mas mais 6,4% que no trimestre homólogo

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação celebrados no primeiro trimestre do ano aumentou 6,4% face ao período homólogo, segundo os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira.

Entre janeiro e março, a renda mediana dos 23.934 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,16 euros por metro quadrado (m2). Apesar de representar um aumento de 6,4% face ao trimestre homólogo, representa uma descida face ao último trimestre de 2021, quando a mediana se fixou em 6,25 euros por m2.

Quanto ao número de novos contratos, os quase 24 mil representam um aumento de 19,8% face ao mesmo período do ano anterior. São também mais contratos do que os assinados no final do ano passado (23,3 mil).

Na variação em cadeia, o gabinete estatístico indica que "a renda mediana aumentou em 15 das 25 sub-regiões NUTS III", sendo que as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,10 euros por m2), Algarve (7,12), Madeira (6,98) e Área Metropolitana do Porto (6,58).

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, 23 dos 24 registaram um aumento da renda mediana em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Desse grupo de concelhos, Funchal, Matosinhos e Vila Nova de Famalicão registaram os maiores aumentos percentuais (17,2%, 14,9% e 14,6%, respetivamente). Porém, os valores mais elevados foram registados em Lisboa (12 euros por m2), Cascais (11,25), Oeiras (10,53) e Porto (9,23).