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Economia

BCE e Fed não acalmam mercados. Bolsas no vermelho. Juros não descem

O Banco Central Europeu prometeu um escudo contra ataques especulativos na dívida e a Reserva Federal em Washington fez a maior subida dos juros em quase 30 anos. Mas os mercados temem uma recessão nos EUA e juros em níveis de risco daqui a um ano nos periféricos

Spencer Platt/Getty Images

As palmas duraram pouco tempo, apenas uma sessão nos mercados. A promessa do Banco Central Europeu (BCE) de lançar um escudo "anti-fragmentação" (leia-se contra os ataques especulativos às dívidas dos periféricos do euro) e a agressividade da Reserva Federal (Fed) em decidir a maior subida da taxa de juros em quase 30 anos animou as bolsas na quarta-feira e empurrou para baixo os juros da dívida pública.

Mas esta quinta-feira o pânico regressou e o 'sentimento' dos investidores nas bolsas voltou a castigar os principais índices mundiais. Depois de cinco sessões consecutivas no vermelho, o índice mundial MSCI conseguiu um ganho de 1,1% na quarta-feira, com as praças da zona euro e de Nova Iorque a destacarem-se.