A Remote, uma startup com ADN português que criou uma plataforma para gestão de recursos humanos em teletrabalho, fechou uma ronda de investimento série C no valor de 300 milhões de dólares (cerca de 270 milhões de euros à taxa de câmbio atual), segundo anunciado esta terça-feira em comunicado.
Segundo a nota, a ronda foi liderada pelo SoftBank Vision Fund 2, tendo também a participação de outros investidores, como a Accel, Sequoia, Index Ventures, Two Sigma Ventures, General Catalyst, 9Yards, Adams Street e Base Growth.
Com o dinheiro angariado, a Remote pretende "impulsionar a empregabilidade a nível mundial" e "construir mais produtos, incluindo plataformas de folha de pagamento globais e contratadas" e expandir a sua oferta de serviços e benefícios, disse o co-fundador e presidente executivo deste "unicórnio", Job van der Voort.
"A Remote construiu uma plataforma completa e verdadeiramente global, que permite contratar novos funcionários de forma rápida e fácil, independentemente do país onde estejam" disse Brett Rochkind, da Softbank Investment Advisers, citado em comunicado.
O financiamento chega depois de a startup - que nasceu em 2019, pelas mãos do holandês van der Voort e do português Marcelo Lebre - ter conseguido, segundo a nota, um aumento de 900% no número de funcionários e um aumento de 1300% na receita no ano passado.
Chega também cerca de oito meses depois de ter conseguido o estatuto de "unicórnio" (empresa que vale, pelo menos, mil milhões de dólares) com uma ronda de financiamento série B. Agora, com a nova ronda, a Remote vale perto de três mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros).