Desde a guerra, tanto ucranianos como russos têm recorrido a criptomoedas. Por um lado para financiar a luta armada do país invadido, num esforço que já angariou muitos milhões de euros, e, por do outro, para contornar sanções, ajudar as famílias e proteger o capital face à quebra massiva do rublo. E os cidadãos destas nacionalidades que vivem em Portugal não são excepção.
"As criptomoedas estão a permitir colmatar situações de absoluta excepção, como o facto de uma mãe querer enviar dinheiro para a filha", diz Pedro Borges, da Criptoloja
"Podemos desenhar um paralelo com o que verificamos muitas vezes com clientes da Venezuela e outros países parecidos, em que muitas vezes para enviar dinheiro para a família, ou vice-versa, acabam por recorrer a cripto porque acaba por ser muito mais barato", afirma Andrea Fonseca, co-fundador da Luso Cripto Assets