Nos primeiros dias deste ano a margem de refinação de referência do grupo Neste, da Finlândia, estava em 7,7 dólares por barril. Um valor acima daquele com que a empresa vinha trabalhando até setembro do ano passado, com margens abaixo dos 5 dólares por barril. Mas a guerra na Ucrânia mudou radicalmente os números. E a margem de referência da Neste, um fornecedor de combustível de aviação e outros refinados, disparou para 42 dólares por barril a 9 de março. A Neste não é um caso isolado.
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Combustíveis levam as margens de refinação ao céu e os nossos bolsos ao inferno. Entenda porquê
Depois do início da guerra na Ucrânia as margens de refinação dispararam, com o acentuar da procura internacional de gasóleo para substituir a produção russa. Antes da ofensiva russa, a Galp já admitia que o negócio da refinação estava a contar com boas margens. O que se seguiu já chegou aos bolsos dos consumidores. E em Portugal o gasóleo está apenas a 5 cêntimos do preço da gasolina