Economia

Mercadona investe 24,5 milhões em logística na Póvoa de Varzim

Grupo espanhol, a expandir-se para sul, amplia capacidade a norte com novo bloco logístico de 12 mil metros quadrados

Foto: Mercadona

A Mercadona investiu 24,5 milhões de euros para ampliar a capacidade de armazenamento do Bloco Logístico da Póvoa de Varzim com uma nova nave de 12 mil metros quadrados dedicada às frutas e legumes e à área de gestão de caixas reutilizáveis e de uso único, anunciou a cadeia espanhola esta terça-feira.

O projeto, num terreno de 50 mil metros quadrados (m2), adjacente ao polo logístico que apoiou a entrada do grupo no país, pelo norte, “vem dar resposta à evolução do projeto de expansão da empresa em Portugal”, refere a Mercadona em comunicado.

Adicionalmente, a superfície onde está inserido o novo armazém conta com uma área de 17.000 m2 de zonas verdes e 100 lugares de estacionamento.

Em 2019, a Mercadona arrancou a operação do Bloco Logístico da Póvoa de Varzim com duas naves, num investimento de 60 milhões de euros, o que significa que o grupo, até ao momento, concentrou aqui investimentos de 84,5 milhões de euros, tendo criado três naves construídas numa área total de 100.000 m2, e 350 postos de trabalho, 20 dos quais alocados à nova fase de expansão.

“Acreditamos que esta é uma evolução natural para respondermos às necessidades de expansão em Portugal e esperamos que com o reforço da rede logística continuemos a assegurar a satisfação dos portugueses que escolhem diariamente a Mercadona como o seu supermercado de confiança”, comenta Carlos Lopes, diretor do Bloco Logístico da Póvoa de Varzim.

No momento em que avança, também, a sul, a empresa anunciou já mais um Bloco Logístico em Almeirim, Santarém, com início das obras previsto para este ano.

O grupo líder na distribuição em Espanha fechou 2020 com 10 lojas e um volume de vendas de 186 milhões de euros em Portugal. Em 2021, tinha já 29 lojas e mais de 2.300 trabalhadores no país, onde também iniciou a expansão da sua rede de supermercados no sul do país, prevendo as primeiras aberturas para o Montijo, Setúbal, Santarém e Sintra.