Exclusivo

Economia

Como é que as empresas tratam as mulheres? Oito gráficos para tirar as suas conclusões

Com a lei de 2017 as empresas públicas e as cotadas deram um salto significativo e passaram a ter muitas mais mulheres em cargos de gestão. Contudo, continuamos abaixo da média europeia. Já nas empresas que não têm de cumprir quotas, os resultados são curiosos: quanto maior a empresa, menos mulheres há a mandar

Desde 2018 que as empresas públicas e as cotadas em bolsa estão obrigadas a cumprir quotas para assegurar que têm um número mínimo de mulheres nos altos cargos de gestão.

As empresas públicas e do setor empresarial local e as instituições de ensino superior têm de ter um limiar mínimo de 40% de mulheres nos cargos de topo e as empresas cotadas pelo menos 33%.

Em 2022 a lei será reavaliada, mas, desde já, o think tank Women on Boards antecipou-se e, esta semana, apresentou o livro branco “Equilíbrio entre mulheres e homens e planos para a igualdade nos órgãos de gestão das empresas”, com uma análise e propostas de alteração para debate.

Apresentamos-lhe uma infografia que ilustra a evolução da representação das mulheres nas empresas ao longo dos anos. Os resultados dão para ficar otimista ou desiludido, dependendo da perspetiva.