Nos últimos meses, e à medida que vão saindo dados atualizados sobre o aumento dos preços nos Estados Unidos (em máximos de 30 anos) e na Europa (com evoluções muito desiguais entre países e com Portugal a escapar), o mercado das criptomoedas reage.
Casos como o da Bitcoin e da Ethereum, as duas criptomoedas mais populares, registam valorizações mal os gabinetes de estatística dos Estados Unidos libertam as novas da inflação. Isto porque a narrativa dos promotores da criptomoeda é a de que a Bitcoin, tal como outros criptoativos, são uma espécie de novo ouro.
Ou seja: uma reserva de valor à qual os investidores recorrem para protegerem a sua riqueza da desvalorização da moeda fiduciária, à mercê dos interesses claros ou obscuros dos Estados centrais. Mas, será mesmo?
Para o economista da Reserva Federal de St. Louis Miguel de Faria e Castro, a Bitcoin, apesar da rendibilidade ter sido muito superior à do investimento em ouro, esta não parece ser um hedge muito eficaz face à inflação, diz ao Expresso.