A recomendação para o teletrabalho deixa de vigorar a partir de 1 de outubro. O levantamento desta recomendação foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros e faz parte da estratégia do Governo para o progressivo levantamento das restrições às atividades das empresas. Do pacote faz também parte a eliminação da obrigatoriedade de testagem em empresas que concentrem mais de 150 trabalhadores no mesmo local de trabalho, mas não qualquer referência à continuidade ou não da regra do desfasamento de horários.
O trabalho remoto passou obrigatório a recomendado a 1 de agosto, mas as empresas mantiveram-se obrigadas a desfasar horários de entrada, saída e pausas de trabalhadores e a organizar equipas em espelho. O Governo entendeu agora retirar a recomendação para o teletrabalho, nas funções em que ele seja possível. António Costa justifica a decisão com a taxa de cobertura da vacinação, que já atingiu "o patamar de 85% da população vacinada" e com a "estratégia gradual de levantamento de medidas de combate à pandemia da doença Covid-19".
A nova diretriz vem acompanhada de uma outra: o fim da obrigatoriedade de testagem em locais de trabalho com mais de 150 trabalhadores. Ambas as diretrizes entram em vigor a 1 de outubro, altura em que se inicia a última fase de desconfinamento e o país passa do estado de contingência para o estado de alerta.