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Economia

Imobiliário. Fundos de investimento adaptam-se aos ‘novos’ vistos gold

Estratégia. Promotores imobiliários acreditam que o novo regime de vistos gold, que entra em vigor em janeiro, não trará perdas, mas já preparam novas estratégias de negócio

Fundos de investimento e sociedades comerciais são as opções com que os promotores imobiliários do Algarve trabalham para enquadrarem as futuras regras dos vistos gold
D.R.

Amadeu Araújo

As alterações ao programa de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI), que entram em vigor em janeiro do próximo ano, levaram os promotores imobiliários do Algarve a preparar o lançamento de fundos de investimento e a constituir sociedades comerciais, de modo a contornarem as limitações ao investimento que autoriza a residência permanente. Soluções para evitar as limitações introduzidas no programa dos vistos gold — como ficou conhecida a ARI — e que podem levar a aplicações de fundos noutras geografias do país.

Sean Moriarty, administrador executivo da Quinta do Lago, que trabalha sobretudo com o mercado britânico, lembra que estes clientes procuram Portugal como “alternativa para se estabelecer e residir”. São compradores que não pretendem ter os vistos gold “apenas” como uma oportunidade para circular livremente pelos países do espaço Schengen mas que querem “um local para residir”.