Depois de muita polémica em torno do algoritmo criado pela consultora BCG para definir a lista de trabalhadores a dispensar na TAP, o despedimento coletivo avançou esta quinta-feira. São 124 os trabalhadores afetados pelo processo, menos 82 do que estava previsto em junho, quando a companhia enviou uma carta a 206 trabalhadores que não negociaram a saída na primeira fase.
Será o primeiro despedimento coletivo da história da companhia, controlada em 97,8% pelo Estado, e a cumprir 76 anos de vida. Em 1994, quando a TAP passou por um pesado processo de reestruturação, não chegou a haver um despedimento coletivo, havia mais dinheiro e as pré-reformas avançaram em força — os trabalhadores podiam reformar-se aos 52 anos e houve uma grande adesão.