Um ano depois de se ter lançado ao caminho, o Governo fecha esta semana o “Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho”, um documento onde são vertidas ideias gerais sobre as mudanças ditadas pela revolução tecnológica, a proliferação de formas atípicas de contratos e as transformações aceleradas pela pandemia. Mas, após meses de reflexão e debate público, o mais espinhoso está para vir. É preciso traduzir princípios gerais em medidas concretas e vertê-los em letra de lei, gerindo equilíbrios entre patrões, sindicatos e dentro do próprio Governo e, especialmente relevante nesta fase do calendário, sinalizar boa vontade à esquerda para que o Orçamento do Estado seja viabilizado. O percurso será longo, naturalmente controverso, e, para já, tem duas prioridades: as plataformas digitais e o combate à precariedade.
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