Exclusivo

Economia

António Ramalho e as 8 horas de Novo Banco que voaram da TAP ao Aston Martin (e ao aval de Vieira)

António Ramalho protagonizou a mais longa audição da comissão de inquérito ao Novo Banco. Não viu nada ilegal, mas ficou de dar uma resposta aos deputados sobre um nome que desconhecia

TIAGO MIRANDA

Houve 45 minutos, entre as 15h00 e as 15h45, para um almoço rápido no dia em que António Ramalho se sentou na cadeira da comissão de inquérito eram 9h30 e em que deixou de responder a perguntas dos deputados pelas 18h00.

Foram perto de oito horas em que o presidente executivo do Novo Banco respondeu, falando de devedores (sobre Luís Filipe Vieira, admitiu que o aval pessoal que protege os seus créditos é limitado em ativos, mas valioso pelo efeito reputacional), e assumindo que, no próximo ano, pode vir nova fatura para o Fundo de Resolução – mesmo com o banco a dar lucros. Por responder ficou sobretudo uma questão: houve um testa de ferro da família Espírito Santo a adquirir créditos ao Novo Banco?