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Economia

Final de mandato na CMVM. Presidente indisponível para esperar indefinidamente por substituto

Gabriela Figueiredo Dias acaba o mandato na CMVM no fim de junho. Considera que deixa feito um trabalho de transformação, mas lamenta que o mandato seja curto demais. Contudo, não quer ficar muito tempo para lá do fim da data, até porque considera que a legitimidade fica em causa

Tiago Miranda

“Não vejo isso com bons olhos”. É assim que Gabriela Figueiredo Dias reage à possibilidade de não ser substituída logo a 30 de junho, data do fim do seu mandato como presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e de ter de ficar muito mais tempo em funções. O seu antecessor, Carlos Tavares, ficou ano e meio para lá do seu mandato. Aliás, a própria administração presidida por Gabriela Figueiredo Dias, que devia ter cinco elementos, só funciona com três membros, porque o Ministério das Finanças não promove as alterações atempadamente.