A voz de Ricardo Salgado ecoou esta segunda-feira na sala 6 das comissões parlamentares. Saiu de um telemóvel que transmitia os relatos feitos há seis anos aos deputados da comissão de inquérito ao BES sobre os encontros que teve com decisores políticos. O ex-banqueiro tentava travar a derrocada do Grupo Espírito Santo com altos nomes da política nacional, entre os quais Carlos Moedas, então secretário de Estado de Passos Coelho, agora candidato à câmara de Lisboa. Foi um regresso ao passado que não se ficou por aí.
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Comissão de inquérito ao Novo Banco foi à psicanálise (com a ajuda de Salgado, Moedas e Pedro Nuno Santos)
Deputadas repetentes da comissão de inquérito consideram que audições já realizadas poucas novidades têm trazido. Há quem peça para repensar as próximas inquirições. Uma delas será de Carlos Moedas, e o PSD continua a defender que a sua convocatória é uma "vergonha". As autárquicas chegaram ao Novo Banco