A subida nas taxas de juro da dívida pública não foi invertida apesar de o Banco Central Europeu (BCE) e da Reserva Federal norte-americana (Fed) continuarem a desdramatizar a trajetória de aumento da inflação este ano e reafirmarem que a política monetária de estímulos está de pedra e cal.
Esta semana, depois da reunião de política monetária na quarta-feira, a Fed revelou que a economia dos EUA vai crescer este ano como não acontecia quase há quarenta anos, com um crescimento previsto de 6,5% que poderá até vir a ser superior ao da China, mas os banqueiros centrais norte-americanos não preveem subir a taxa diretora (que está entre 0% e 0,25%) até 2023… E, Jerome Powell, o presidente da Fed, não deu quaisquer sinais de que vai abrandar o ritmo de compra de ativos de 120 mil milhões de dólares (€100 mil milhões) por mês, mais de 25% do que o BCE adquire em média nos dois programas que tem ativos.