O Conselho Consultivo do Banco de Portugal reuniu-se em novembro (e vai reunir-se novamente este mês), quando 30% dos seus membros continuam por definir. Dos 14 elementos que o deviam compor, faltaram as quatro personalidades que ali devem estar pela sua “reconhecida competência em matérias económico-financeiras e empresariais”. Faltaram porque neste momento não foram ainda escolhidas pelo Ministério das Finanças.
No verão passado, quando se soube que o então ministro das Finanças iria para governador do Banco de Portugal, deram-se quatro saídas do Conselho Consultivo, o órgão que se pronuncia sobre documentos anuais e sobre a atuação do próprio supervisor. Francisco Louçã, Francisco Murteira Nabo, João Talone e Luís Nazaré colocaram o lugar à disposição, já que tinham sido nomeados pelo ministro Centeno para aquele órgão.