Seja qual for o desfecho, o processo de venda da maioria dos ativos da gestora ECS, cujo prazo para a apresentação de propostas termina esta sexta-feira, vai colocar pressão sobre um mercado avaliado em mais de €3 mil milhões, seja pelo momento atual, pela procura e pelo preço.
Há quatro anos, desde que a economia portuguesa começou a animar, que os bancos querem que as gestoras de fundos de reestruturação se desfaçam dos ativos que lá foram integrados durante os anos de crise. O sector bancário, em vez de ficar exposto exclusivamente a cada um dos ativos, partilhou o risco com os restantes bancos e passou o ónus da gestão para essas entidades especializadas, como a ECS, a Oxy Capital e a Explorer. A exposição, através de unidades de participação dos fundos, tem peso e, não sendo central para o negócio, não interessa aos bancos.