Muita procura e pouca oferta. Este é o retrato imobiliário de Portugal, com as vendas de imóveis a crescerem três vezes mais do que a oferta e as construtoras a edificarem cada vez mais. Em paralelo, está a diminuir o número de imóveis disponíveis para entrega imediata, sobretudo nas cidades do interior do país.
Em Castelo Branco a procura aumentou 118,7,3% no ano passado e na Guarda o volume de casas novas disponíveis caiu 45%. Os dados constam de um estudo do portal imobiliário Idealista, que analisou a variação no nível de procura — calculado através de contactos efetivos aos anúncios publicados —, e o número de imóveis à venda no mercado residencial. Entre janeiro e dezembro de 2020, a procura cresceu em média 62,3% nível nacional, enquanto o stock de imóveis novos cresceu apenas 13,6%.