O fantasma do disparo da inflação regressou, este ano, para assombrar os mercados da dívida. O primeiro sinal está a ser dado pela subida dos juros da dívida pública nos EUA e na zona euro desde meados deste mês e pelo desagravamento nas taxas negativas da Euribor projetadas para os próximos cinco anos.
Apesar de Christine Lagarde e Jerome Powell, os dois principais banqueiros centrais do mundo, negarem que um disparo da inflação está no horizonte, o ciclo de mínimos históricos nas taxas da dívida parece que terminou. O que isso significa é que financiar a dívida vai ficar um pouco mais caro para Estados, famílias e empresas, ainda que os níveis previstos estejam longe de assustar.