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Economia

65% das empresas têxteis tiveram quebras de faturação em janeiro

Sector apresenta reivindicações. Desde logo, "os trabalhadores que estão em casa para assistência a filhos menores, devido ao encerramento de escolas, devem ser pagos pela Segurança Social", diz Mário Jorge Machado, presidente da associação sectorial ATP.

JOSÉ COELHO

65% das empresas têxteis tiveram quebras de faturação em janeiro e o quadro vai manter-se durante todo o primeiro trimestre, indica o inquérito que a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal realizou junto das empresas do sector para avaliar o impacto da pandemia e perceber as principais preocupações da fileira.

O cenário é traçado com base na quebra de encomendas que os empresários estão a sentir, sendo que 30% refere descidas de 10% a 25%, o que significa que "estão a viver uma situação muito difícil, sem poderem aceder ao apoio à retoma progressiva, apenas válido para quebras de faturação iguais ou superiores a 25%, sublinha a associação num comunicado divulgado esta sexta-feira.

"Mais justiça e mais apoios para as empresas do sector têxtil e vestuário" é o título deste comunicado, através do qual a ATP pede alterações nas medidas de apoio de forma a abrangerem mais empresas, desde logo considerar o apoio à retoma progressiva a partir de quebras iguais ou superiores a 15%."