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Economia

“A pandemia estabilizou os preços no imobiliário de luxo”, diz Rafael Ascenso, diretor-geral da Porta da Frente/Christie’s

Portugal continua a ser um destino de compras de casas de luxo para os ricos de outros países. Rafael Ascenso, diretor-geral da Porta da Frente/Christie’s Internacional Real Estate garante que a pandemia não alterou a boa imagem de Portugal, apenas abrandou o ritmo de compras

D.R.

Sobre o mercado do imobiliário de luxo em Portugal, Rafael Ascenso garante que “continuamos a ter preços muito abaixo das principais cidades europeias”. E diz que Portugal continua a ser uma das melhores opções para viver e investir, com “uma das melhores qualidades de vida do mundo”.

O mercado residencial de luxo em Portugal já atingiu o seu pico ou ainda há muito por explorar?

A palavra luxo, no mercado imobiliário, pode ter várias conotações. Para uns pode ser viver em plena Avenida da Liberdade ou no Chiado, em Lisboa, junto às melhores lojas de marca e restaurantes. Para outros pode ser viver junto ao mar em Cascais ou no Estoril, e para outros ainda viver na tranquilidade da Malveira da Serra ou da Comporta. Para todos eles o nosso mercado tem procurado dar resposta através de uma oferta cada vez maior e mais diversificada nestes mercados. Até 2019 a procura era superior à oferta e os preços subiram. Mas já em 2019 sentimos que o mercado estava finalmente a estabilizar ao nível de preços. Penso que a pandemia veio acelerar esse processo de estabilização.