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Se Bruxelas chumbar o plano de reestruturação, TAP terá de devolver 1,2 mil milhões e entra em insolvência

A partir de quinta-feira o futuro da TAP joga-se em Bruxelas. Se a Comissão Europeia chumbar o plano de reestruturação, a companhia é obrigada a devolver os 1,2 mil milhões de euros que o Estado foi autorizado a injetar. E se isso acontecer, a TAP não sobrevive e entrará em insolvência

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A TAP foi a única companhia da União Europeia autorizada a receber auxílios de Estado fora o quadro de exceção criado para ajudar a salvar empresas em dificuldade por causa dos danos provocados Covid-19. Bruxelas considerou que a TAP já estava com problemas financeiros antes da pandemia, e empurrou-a para o pesado enquadramento da reestruturação, deixando a companhia sob uma gigantesca pressão de cortes, receitas habitual de Bruxelas, para compensar a distorção da concorrência.