Em setembro de 2020, a dívida pública, na ótica de Maastricht – que é o valor de referência em termos da supervisão orçamental europeia – situou-se em 267.002 milhões de euros numa ligeira diminuição de 112 milhões de euros face ao montante recorde atingido no mês anterior, segundo o Banco de Portugal (BdP). Em agosto, o total absoluto de 267 114 milhões de euros foi o mais alto desde o início da série divulgada pelo regulador (iniciado em 1995).
O rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) estava, em setembro nos 130%, contra os 126,1% de junho. O governo prevê fechar 2020 com um novo máximo no endividamento público de 133,8% do PIB, o que corresponderá a 268,3 mil milhões de euros, segundo as estimativas que figuram no reporte do procedimento dos défices excessivos.
De acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo BdP, a descida reflete, “em grande medida, as amortizações de títulos de dívida, no valor de 300 milhões de euros”. Em relação a setembro do ano passado, a dívida pública soma mais 14 536 milhões de euros.
Por sua vez, os ativos em depósitos das administrações públicas cresceram 700 milhões de euros e a dívida pública líquida de depósitos diminuiu 900 milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 241,7 mil milhões de euros.