Os lesados emigrantes do BES (Venezuela, África do Sul e Suíça) reuniram-se esta terça-feira em frente à residência oficial do primeiro-ministro. Queriam ser recebidos pelo gabinete de António Costa para tentar desbloquear o que falta para que possam ser compensados pelas perdas na venda de produtos complexos, cuja venda foi enganosa como ficou provado no final de 2019. Ou seja, a verba que terá de ser garantida pelo Estado ao fundo de recuperação que dizem ser o que falta.
O grupo era pequeno, contava sobretudo com representantes das associações e o advogado que as tem representado. Mas as expectativas foram goradas: "Não fomos recebidos pelo Gabinete do senhor primeiro-ministro apesar da insistência e de termos referido que as pessoas estavam a sentir-se humilhadas por não conseguirem ter uma palavra oficial desde há vários meses", refere o advogado Nuno Vieira, sócio da Antas da Cunha ECIJA, ao Expresso.