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Covid-19. “Se é para morrer, vamos morrer já.” Mais de 60% das empresas de congressos preveem fechar em setembro

Última resolução do Conselho de Ministros foi "pouco clara" para o sector, onde a atividade caíu 90%. À DGS foram feitos pedidos para 20 eventos, e ainda não houve resposta

Christian Fregnan/Unsplash

Levantou muitas dúvidas, o despacho decretado em Conselho de Ministros a 12 de agosto, estabelecendo orientações para a realização em Portugal de congressos e eventos corporativos, um dos últimos sectores que faltava desconfinar com a pandemia covid-19.

"Foi um passo na direção certa, esta autorização do Ministério da Economia, mas não chega, para o sector isto ainda está coxo", frisa António Marques Vidal, presidente da direção da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), um sector que esperava este ano um crescimento na atividade, mas onde a realização de eventos caíu 90%.

A decisão a 12 de agosto em Conselho de Ministros estabelece algumas orientações para a realização de eventos de empresas, com os participantes a ter de usar máscara ou viseira, ocupação de 0,5 pessoas por metro quadrado, circuitos específicos de entrada e saída, e permanecendo-se no espaço "apenas pelo tempo necessário".