O departamento do Novo Banco que tem como responsabilidade acompanhar os atos de gestão não viu razões para impedir nenhuma das grandes operações de vendas de carteiras de créditos e imóveis que a instituição realizou nos últimos dois anos. Internamente, foi dada luz verde às transações que estão no centro da polémica política e que se encontram em análise pela Deloitte e pela Procuradoria-Geral da República, sendo que há também queixas no regulador europeu do mercado de capitais, a ESMA.
Segundo uma resposta a perguntas do Expresso, o banco liderado por António Ramalho assegura que o departamento de compliance (que afere a conformidade dos comportamentos com as regras, a conduta e os conflitos de interesse) “nunca deu parecer negativo a nenhuma operação com estas características [vendas de carteiras de ativos]”.