Economia

Limpeza do legado do BES no Novo Banco termina em 2020, garante Byron Haynes

Segundo o Chairman do Novo Banco, o objetivo é que o Novo Banco dê já lucros em 2021 – a não ser que o impacto da pandemia de covid-19 seja ainda maior do que o esperado

Novo Banco
Tiago Miranda

Expresso

Até ao final de 2020, o Novo Banco deverá concluir o trabalho de “limpar os ativos do legacy” do seu balanço, dos quais 98% têm origem no que era o Banco Espírito Santo (BES), garante Byron Haynes, chairman da instituição, em entrevista ao “Jornal Económico” esta sexta-feira.

Segundo Haynes, o objetivo é que o Novo Banco dê já lucros em 2021 – a não ser que o impacto da pandemia de covid-19 seja ainda maior do que o esperado.

“Mas há uma ressalva — o Novo Banco vai sentir o impacto da covid-19, tal como os outros bancos e empresas, quer em Portugal, quer na Europa. Isto terá um impacto no aumento do custo do risco do banco “Recorrente”, assim como menos receitas em comissões enquanto continuarmos a apoiar os nossos clientes. Teremos de analisar o impacto da covid-19 no plano de negócio e no modelo operacional daqui em diante”, diz o responsável.

Na mesma entrevista, Haynes antecipa ainda que o fundo norte-americano Lone Star não deverá sair do capital num “futuro próximo”.

“Os acionistas têm investido no futuro. E investir no futuro não me diz que queiram sair num futuro próximo”, afirma.