São números que ilustram com clareza o impacto que a pandemia de covid-19 está a ter na região do Algarve. Com o turismo a ser severamente penalizado, o número de desempregados na região, inscritos nos centros de emprego - o chamado desemprego registado, atingia as 26.140 pessoas no final de junho.
Os dados, publicados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) esta segunda-feira indicam que há uma redução nos desempregados registados no Algarve em relação a maio, de 5,5% (menos 1535 pessoas).
Contudo, comparando com junho de 2019, regista-se um incremento de 231,8%, ou seja, mais 18.261 pessoas.
O Algarve destaca-se, assim, como a região com maior aumento do desemprego registado em termos homólogos. Na segunda posição fica Lisboa e Vale do Tejo, com um incremento de 48,5%.
A subida do desemprego registado em termos homólogos foi transversal às várias regiões do país, com exceção dos Açores (-1,7%). A média nacional registou um aumento de 36,4%.
Já em relação ao mês anterior, junho, o desemprego registado diminuiu na maioria das regiões, assinala o IEFP. As exceções foram Lisboa e Vale do Tejo (+1,6%) e região autónoma da Madeira (+3,5%).