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Economia

Caso BES. Como Salgado manteve património escondido da Justiça

Ricardo Salgado usou Pedro Silveira, presidente do grupo SIL, como testa de ferro para manter controlo do Conrad Miami. Hotel ficou fora dos arrestos do BES e acabou por ser vendido em 2017

FOTO Tiago Miranda

Uma das perguntas que pairam no ar desde que o Banco Espírito Santo (BES) entrou em colapso no verão de 2014 mantém-se tão atual como naquela época, pelo menos para todos os clientes que perderam as suas poupanças nessa derrocada. Afinal, houve ou não dinheiro e património controlados por Ricardo Salgado que ficaram escondidos lá fora já depois de lhe serem instaurados inquéritos-crime à sua conduta e que, de alguma forma, conseguiram escapar às malhas que a Justiça foi tecendo desde então?

A resposta parece ser sim. No meio das mais de quatro mil páginas do despacho de acusação que esta semana pôs termo a uma parte importante da intensa investigação desenvolvida pelo Ministério Público aos comportamentos criminosos que estão por trás da queda do BES, é possível concluir que pelo menos um hotel em Miami e uma conta bancária em Macau ficaram fora do alcance dos arrestos promovidos aos imóveis e ativos financeiros do banqueiro e dos elementos da família Espírito Santo implicados naquilo que os procuradores descrevem como uma associação criminosa.

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