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Economia

Imobiliário. Rendas devem baixar com novas casas no mercado

O sector desvaloriza a polémica sobre o artigo de Fernando Medina e já admite descida das rendas

José Fernandes

A polémica gerada em torno do artigo de opinião de Fernando Medina publicado num jornal britânico foi desvalorizada pelos principais atores do mercado. Um título “falso” dizia que o autarca lisboeta queria “livrar-se” do alojamento local (AL) para o transformar em habitação para trabalhadores essenciais.

Polémicas à parte, a opinião de Medina inscreve-se numa tendência que é o surgimento de novas casas no mercado de arrendamento, seja por intermédio do Programa Renda Segura da CML ou por outras vias, e que levará à descida das rendas em Lisboa.

“A leitura que faço é de que Medina quis dar um recado ao mercado de AL: se quiserem aproveitar o Renda Segura e mudar, façam-no rapidamente”, afirma Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

No Renda Segura, a CML aluga o imóvel e arrenda-o a preços acessíveis, suportando o diferencial. O programa permite uma rendibilidade assegurada de 3% a 5% ao ano durante cinco anos e, em certos casos, o pagamento ao proprietário de três anos de renda à cabeça.

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