Há muito tempo que era denunciado o caso dos trabalhadores do Estado cuja situação foi regularizada através do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) e que não conseguiam aceder à ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos. Nomeadamente os sindicatos, o Conselho Geral e de Supervisão (CGS), bem como os representantes dos beneficiários vinham a alertar para esta situação de “injustiça”.
O problema já tem solução, anunciada ontem, quarta-feira, pela ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e pelas contas de Eugénio Rosa, membro da direção da ADSE eleito pelos representantes dos beneficiários, estão em causa cerca 15 mil trabalhadores – aos quais se devem descontar os casos de quem conseguiu a inscrição depois de ultrapassar um processo muito burocrático e de outros que renunciaram à adesão e que, por isso, já não têm direito ao subsistema.