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Economia

EDP diz ter sido prejudicada em €758 milhões por ex-governante

Defesa de Mexia diz que medidas de Artur Trindade prejudicaram a EDP, ao contrário do que aponta o Ministério Público

Mexia está indiciado por quatro crimes de corrupção ativa
Luís Barra

São 177 páginas para contestar um “julgamento sumário”. A resposta da defesa de António Mexia (e de João Manso Neto) à proposta de novas medidas de coação visa desmontar grande parte das suspeitas do Ministério Público (MP), incluindo a mais recente, que imputa aos gestores da EDP um crime de corrupção envolvendo o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade (2012-2015).

O advogado João Medeiros defende que o MP “ignora por completo que Artur Trindade tomou, ao longo do exercício de funções governativas, medidas que se traduziram — e traduzem — em custos significativos para a EDP”. O antigo secretário de Estado, acrescenta o advogado, “não representou qualquer espécie de benefício para a EDP, mas [...] um custo de mais de €758 milhões”.

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