Mudam as administrações, mas o trabalho mantém-se. O Banco Montepio, agora encabeçado por Pedro Leitão, continua a ter de reforçar os seus rácios de capital, essenciais para assegurar a solidez da instituição que pertence ao grupo mutualista. O banco cumpre os rácios, mas a margem face aos mínimos desenhados pelo Banco de Portugal é limitada. Nem mesmo os alívios determinados pelo supervisor bancário, por conta da resposta à pandemia, deixam grande espaço para diminuir esse esforço. A emissão de dívida subordinada é uma das hipóteses pela frente.
Neste momento, o banco está a tentar estudar como poderá aumentar os rácios de capital do banco, de forma a robustecer uma instituição há anos à procura de equilíbrio: “O conselho de administração encetou um conjunto de iniciativas com vista a reforçar os rácios de capital, e que, à presente data, se encontram em progresso”, indicava a entidade bancária, detida na sua quase totalidade pela associação mutualista do Montepio, no relatório e contas de 2019.
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