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Economia

Banco Montepio pressionado para reforçar solidez

Mesmo com alívio do Banco de Portugal, Banco Montepio admite emissão de dívida subordinada para elevar rácios

Resultado negativo representa um agravamento significativo face aos 3,6 milhões de euros do mesmo período de 2019
inês duque

Mudam as administrações, mas o trabalho mantém-se. O Banco Montepio, agora encabeçado por Pedro Leitão, continua a ter de reforçar os seus rácios de capital, essenciais para assegurar a solidez da instituição que pertence ao grupo mutualista. O banco cumpre os rácios, mas a margem face aos mínimos desenhados pelo Banco de Portugal é limitada. Nem mesmo os alívios determinados pelo supervisor bancário, por conta da resposta à pandemia, deixam grande espaço para diminuir esse esforço. A emissão de dívida subordinada é uma das hipóteses pela frente.

Neste momento, o banco está a tentar estudar como poderá aumentar os rácios de capital do banco, de forma a robustecer uma instituição há anos à procura de equilíbrio: “O conselho de administração encetou um conjunto de iniciativas com vista a reforçar os rácios de capital, e que, à presente data, se encontram em progresso”, indicava a entidade bancária, detida na sua quase totalidade pela associação mutualista do Montepio, no relatório e contas de 2019.

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