“Não haverá que reinventar, mas sim voltar a dar atenção às características próprias de cada sítio ou lugar”, diz João Paciência. O arquiteto cita Jean Nouvel lembrando que “uma cidade não se inventa, as raízes existem”.
As raízes são as pessoas e os bairros, que se esconderam da pandemia, deixando a polis deserta. Este foi um dos primeiros efeitos da covid-19: as pessoas mudaram-se para as redes [sociais, para o teletrabalho] e levaram com elas a cidade. Mas os novos não-lugares vão retomar as suas funções, com a cidadania a tomar a dianteira e a ocupar as ruas vazias.
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