Exclusivo

Economia

Há um ano que há menos um responsável a "auditar" as ajudas ao Novo Banco

Antes de cada uma das injeções do Fundo de Resolução no Novo Banco, há cinco níveis de análise aos valores pedidos. Esse facto foi referido ontem por Mário Centeno e por Mourinho Félix para mostrar que o dinheiro não é entregue sem verificação, tendo passado a chamar-lhes "auditorias". Só que um desses níveis está desfalcado desde o início de 2019. Cabe ao Fundo de Resolução completá-lo

Luís Barra

Já passou mais de um ano desde que uma contratação no Santander Portugal conduziu a uma baixa na cadeia de entidades que controla o dinheiro que o Fundo de Resolução, com a ajuda dos contribuintes, põe no Novo Banco. É ao Fundo, liderado pelo vice-governador Luís Máximo dos Santos, que cabe promover a sua substituição, o que, até ao momento ainda não aconteceu.

Está em causa a comissão de acompanhamento, um dos cinco níveis que análise que o Ministério das Finanças garante que assegura que o dinheiro pedido pelo banco ao Fundo e aos cofres públicos é o estritamente necessário para assegurar a sua solidez, uma estrutura que foi também sublinhada por António Costa no comunicado em que reafirmou a confiança política em Mário Centeno.