As linhas de crédito de €3 mil milhões já estão a ser solicitadas pelas empresas, mas, dentro dos bancos e no lado empresarial, há vários obstáculos a atrasar o caminho. Há burocracia, há custos e há uma garantia de emprego que nem todas as empresas querem dar. A esperança do Governo é que possa haver resolução de alguns destes problemas nas novas linhas de ajuda à economia já aprovadas por Bruxelas.
“Já houve muitos problemas na linha de crédito covid-19 criada no âmbito da linha de crédito capitalizar 2018 e continua a haver muitos problemas e questões por esclarecer nesta linha de €3 mil milhões, que consagra €1,3 mil milhões ao sector têxtil e a outras indústrias”, assume ao Expresso José Ribeiro Fontes, secretário-geral da ANIT-LAR — Associação Nacional das Indústrias de Têxteis-Lar. Em causa está o facto de as empresas terem de garantir que vão manter todos os postos de trabalho, “um compromisso difícil de assumir por muitas num quadro de dificuldades de tesouraria, em que não têm faturação, veem as encomendas serem canceladas ou adiadas mesmo depois da produção ser concluída e mantêm encargos”, diz o dirigente associativo.
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