As audiências de julgamento de Ricardo Salgado e Morais Pires, ex-administradores do BES, no caso de branqueamento de capitais, que decorriam desde o final de fevereiro em Santarém, foram desmarcadas. Os recursos que correm relativos a condenações de Tomás Correia e restantes ex-administradores do Banco Montepio estão com prazos suspensos e até mesmo o diferendo sobre a discussão da pensão de Jardim Gonçalves, do BCP, vai arrastar-se por mais tempo na justiça. Estes são três exemplos mediáticos entre vários processos que estão em banho-maria por causa do estado de emergência decretado a 19 de março por lei, que determina que apenas seguem os casos na justiça em que estejam em causa direitos fundamentais, nomeadamente diligências relativas a menores em risco ou diligências e julgamentos de arguidos presos, desde que possa ser mantido o distanciamento social.
O estado de emergência alterou o andamento dos processos contraordenacionais, nomeadamente das diligências administrativas, dos recursos e dos julgamentos. Todas as diligências que envolvam contacto social foram desmarcadas e estão suspensas.
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